Navegação IPEN por autor "10274"

Classificar por: Ordenar: Resultados:

  • IPEN-DOC 29445

    SPADREZANO, I. ; FREITAS, L.F. de ; BATISTA, J.G. ; SOUSA, T.d. ; LUGAO, A.B. . Aplicação de nanopartículas de ouro preparadas com ácido tânico em células cancerígenas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 24., 6-10 de novembro, 2022, Águas de Lindóia, SP. Resumo... 2022.

    Abstract: As nanopartículas de ouro (AuNPs) apresentam propriedades essenciais para diagnóstico e terapia, como facilidade na sua síntese, nas modificações de sua superfície, no controle de monodispersão da solução e do tamanho. A partir de modificação química da superfície, a redução de ouro oriunda de fitoquímicos para a formação de nanopartículas é um método promissor da nanotecnologia verde. O composto responsável pela redução e estabilização, nesse respectivo trabalho, é o ácido tânico (AT) obtido através da hidrólise do tanino, um polifenol sintetizado pelas plantas. O AT possui atividade antioxidante, proporcionada pelas hidroxilas presentes na molécula, neutralizando a atividade de radicais livres gerados no organismo. Uma das principais causas dos cânceres é decorrente da fosforilação anormal dos resíduos de tirosina que faz com que a fosforilação seja mantida, levando a uma ativação permanente dos sinais de transdução. As proteínas tirosinas quinases (PTKs) são um grupo de enzimas responsável por catalisar a fosforilação dos resíduos de tirosina nas proteínas, sendo necessária para a manutenção do estado cancerígeno. O AT possui alta capacidade de inibição das PTKs. A síntese de AuNPs-AT foi estabelecida pelo procedimento de redução química, utilizando uma solução de sal de ouro (NaAuCl4) que foi acrescida em uma solução de AT sob refrigeração. Os diâmetros hidrodinâmicos medidos na amostra não centrifugada, designada como NC, apresentou tamanho 37,88 nm, na amostra centrifugada uma vez, nomeada como S1, 38,85 nm e na amostra centrifugada duas vezes, denominada como S2, 40,50 nm. Foi perceptível o efeito das centrifugações a fim de retirar o excesso de agente estabilizante que não reagiu, foi permitido uma maior agregação das nanopartículas, segregando os variados tamanhos. Os valores do índice de polidispersão (PDI) das AuNPs-AT estão na faixa de 0,245 – 0,262, sendo considerada como de polidispersividade média, supondo que os agregados de nanopartículas estavam com tamanhos uniformes entre si. A citotoxicidade sobre as células MCF-7 (células tumorais) e HUVEC (células não tumorais) foi realizada por meio do método MTT, com a concentração de 25% e 50%. Houve um aumento significativo dos índices de absorbância em concentração 50%, induzido pela amostra AuNPs-AT S2 em células não tumorais, indicando menor citotoxicidade. No caso das células tumorais, induzidas pelas AuNPs-AT NC em concentração de 25% foram capazes de causar morte celular. Os resultados provaram, de forma satisfatória e aprimorada, a formação de AuNPs pelo método de síntese verde com as alterações propostas. O revestimento através do ácido tânico apresentou maior eficiência na inibição e efeito antitumoral, conforme mostrado nos ensaios de citotoxicidade. Nesse estudo, as nanopartículas tinham diâmetro de ? 39,08 nm, o tamanho e o recobrimento não foram consideravelmente tóxicos em aplicações para fins médicos. No geral, as AuNPs-AT foram bem toleradas pelas células.

  • IPEN-DOC 27321

    MAZIERO, J.S. ; ROGERO, S.O. ; DAMASCENO, K.C. ; ORMENIO, M.B. ; CAVALCANTE, A.K. ; MARTINI, G.A. ; BATISTA, J.G.S. ; KATTI, K.V.; LUGAO, A.B. ; ROGERO, J.R. . Avaliação da toxicidade de nanopartículas de prata estabilizadas com goma arábica. In: WORKSHOP DE BIOMATERIAIS, ENGENHARIA DE TECIDOS E ORGÃOS ARTIFICIAIS, 6th, October 29-31, 2019, São Paulo, SP. Proceedings... 2019. p. 403-413.

    Abstract: As nanopartículas de prata (NPAg), devido a seus diversos atributos (formato variado, elevada área superficial e alto poder bactericida), vem sendo amplamente utilizadas em diversos setores da indústria. Esta utilização abrangente, tem provocado grande preocupação, quanto aos impactos e riscos potenciais que as NPAg podem causar ao meio ambiente e à saúde humana. Este trabalho teve como objetivo verificar a toxicidade de uma amostra de NPAg estabilizada com Goma Arábica e reduzida com Tri-Alanina, utilizando ensaios in vitro e in vivo. O teste in vitro de citotoxicidade, foi realizado seguindo a norma ISO 10993 - 5, em células da linhagem NCTC-L929; os ensaios in vivo de ecotoxicidade aguda, de acordo com a norma brasileira ABNT NBR 12713, utilizando como organismo teste a Daphnia similis; e embriotoxicidade aguda de acordo com o protocolo da OECD 236, utilizando como organismo teste o Danio rerio. Os resultados obtidos foram: IC50 de 2,61 mg L-1, CE50 de 6,55 μg L-1 e CL50 de 673 μg L-1. Os organismos aquáticos apresentaram maior sensibilidade às NPAg do que as células em cultura, elevando a importância de se realizar mais estudos em várias espécies de interesse biológico. Além disso, mostra-se necessário verificar o descarte apropriado dessas nanopartículas, visto que no Brasil ainda não há legislações que quantifiquem os limites permissíveis para esse descarte.

    Palavras-Chave: fishes; seafood; gum acacia; daphnia; silver; nanoparticles; toxicity

  • IPEN-DOC 27320

    CAVALCANTE, A.K. ; BATISTA, J.G.S. ; MAZIERO, J.S. ; ROGERO, S. ; ROGERO, J.R. ; VIVEIROS, W.; KATTI, K.; LUGAO, A.B. ; ALAVARSE, R.D. . Avaliação da toxicidade in vitro e in vivo das nanopartículas de ouro reduzidas e estabilizadas com mangiferina e resveratrol. In: WORKSHOP DE BIOMATERIAIS, ENGENHARIA DE TECIDOS E ORGÃOS ARTIFICIAIS, 6th, October 29-31, 2019, São Paulo, SP. Abstract... 2019. p. 35-35.

    Abstract: As nanopartículas de ouro (AuNPs) com diferentes tamanhos e formas têm sido amplamente estudadas em todo o mundo. A síntese de AuNPs geralmente envolve agentes de redução e solventes que apresentam problemas relacionados à toxicidade. A fim de resolver esta questão, metabólitos presentes em diversos extratos de plantas tem sido explorados para a preparação de diferentes nanopartículas. Pesquisadores mostraram que alguns fitoquímicos, como a mangiferina (MGF) e resveratrol (RESV), além de reduzirem e estabilizarem as AuNPs, são capazes de funcionalizá-las. O aumento na produção e utilização das nanopartículas tem provocado grande preocupação quanto aos impactos e riscos potenciais que estas podem causar ao meio ambiente e à saúde humana. Desta forma, o estudo teve como objetivo avaliar o nível de toxicidade das AuNPs, reduzidas e estabilizadas com MGF e RESV in vitro e in vivo, comparando-as com o método clássico de síntese de AuNPs, descrito por Turkvich, no qual o citrato de sódio é o agente redutor e estabilizante (CITR-AuNPs). Foi realizado o ensaio de citotoxicidade de acordo com a International Standard Organization (ISO 10993-5, 2009) e o ensaio de toxicidade aguda em embriões de Zebrafish (FET TEST), de acordo com o protocolo da OECD nº 236. Zebrafish é um importante modelo animal utilizado nas áreas de biologia do desenvolvimento, genética e biomedicina e é utilizado em ensaios ecotoxicológicos. Como o zebrafish apresenta 70% de similaridade genética com humanos, assim como similaridades fisiológicas e anatômicas, este modelo pode ser usado para prever efeitos de toxicidade em humanos. Além de alta taxa reprodutiva e rápido desenvolvimento embrionário, a espécie apresenta grande sensibilidade quando exposta a produtos químicos, sendo capaz de absorver rapidamente os compostos que são diretamente adicionados à água e acumulá-los em vários tecidos. O organismo é de fácil obtenção, gerenciamento e de baixo custo. Tanto as nanopartículas reduzidas e estabilizadas com MGF e RESV, quanto os redutores, não apresentaram citotoxicidade, porém as CITR-AuNPs apresentaram IC50 de 180 μg.mL-1. Em relação ao FET TEST, a taxa de letalidade dos organismos expostos a MGF e MGF-AuNPs, ambas na concentração de 350 μg.mL-1, foi de 12% e 5% respectivamente. Já a taxa de letalidade dos organismos expostos ao RESV na concentração de 165 μg.mL-1, foi de 17.5%. A CL50 obtida das RESV-AuNPs foi de 14.55 μg.mL-1, nas concentrações de 82.5 e 165 μg.mL- 1, observou-se atraso estatísticamente significativo da eclosão dos organismos, no período de 72 horas pós fecundação. A taxa de letalidade dos organismos expostos ao citrato de sódio e CITR-AuNPs, ambas na concentração de 250 μg.mL-1, foi de 3.75% e 16.25% respectivamente. Não foram encontrados valores de CL50 nas concentrações testadas das nanopartículas, exceto RESV-AuNPS. Nanopartículas com maiores concentrações do que as testadas não apresentam estabilidade, tendendo a aglomeração e precipitação.

  • IPEN-DOC 27201

    FREITAS, LUCAS F. de ; CRUZ, CASSIA P.C. da ; CAVALCANTE, ADRIANA K. ; BATISTA, JORGE G. dos S. ; VARCA, GUSTAVO H.C. ; MATHOR, MONICA B. ; LUGAO, ADEMAR B. . Comparison between gold nanoparticles synthesized by radiolysis and by EGCG-driven gold reduction. Radiation Physics and Chemistry, v. 174, p. 1-9, 2020. DOI: 10.1016/j.radphyschem.2020.108959

    Abstract: Radiolytic synthesis and phytochemical-driven gold reduction for the generation of nanoparticles are successful examples of Green Chemistry applied for nanomaterials. The present work compares these two green approaches focusing on hydrodynamic size, stability over time, optical properties and toxicity in NIH 3T3 (ATCC® CRL- 1658™) cells and Danio rerio (Zebra Fish). The radiolytic synthesis was performed by mixing 1 mM NaAuCl4; polyvinyl pyrrolidone 0.5%, AgNO3 6×10−5 M, propan-2-ol 0.2 M and acetone 0.06 M, followed by irradiation at 15 kGy (5 kGy h−1, 60Co source). The EGCG-functionalized nanoparticles were synthesized by mixing 1.6 mM of Au with 0.8 mM of EGCG in phosphate buffer (10 mM) for 2 h. Both methods yield the formation of gold nanoparticles featuring plasmon resonance bands at 520–530 nm, polydispersity above 0.3 was relevant only for the radiolytic protocol. Regarding stability over time, after 30 days, the nanoparticles synthesized radiolytically presented no relevant size changes, while some aggregation was observed for the EGCG-particles. The same nanoparticles demonstrated a lack of stability in high ionic strength medium. Slight toxicity was observed for the EGCG-nanoparticles in Danio rerio, with an IC50 calculated as 40.49%, while no IC50 was established within the concentration range of radiolysis-AuNPs used in this study. In conclusion, both green methods generated nanoparticles with good control of size and optical properties, especially via reduction by EGCG. However, the stability and toxicity results were found to be more promising for the radiolytically synthesized gold nanoparticles.

    Palavras-Chave: gold; nanoparticles; synthesis; chemistry; ecology; polyphenols; fishes

  • IPEN-DOC 28698

    THIPE, VELAPHI C. ; BATISTA, JORGE G.S. ; LUGAO, ADEMAR B. . Copper nanomaterials for eliminating the risk of mycotoxins. In: ABD-ELSALAM, KAMEL A. (Ed.). Copper Nanostructures: Next-Generation of Agrochemicals for Sustainable Agroecosystems. Amsterdam, Netherlands: Elsevier, 2022. p. 243-262, cap. 11. (Nanobiotechnology for Plant Protection). DOI: 10.1016/B978-0-12-823833-2.00026-X

    Abstract: Mycotoxins continue to pose significant challenges in agriculture and health sector. The most feasible strategy to eliminate their manifestation and risk is the use of fungicides against mycotoxigenic fungal contamination as an indirect approach. However, conventional fungicides have not been effectively attributed to acquired fungicide resistance and high toxicity on plants, animals, and human health. Copper (Cu) has been recognized as an essential micronutrient metal/mineral required by plants that participate in various physiological processes (chlorophyll and photosynthesis) and as a cofactor for enzymatic reactions including activation of many metalloproteins and those involved in lignin synthesis. Herein, we review Cu nanomaterials for the risk of mycotoxin also; we explore their nanofungicidal activity and the comprehensive understanding of the multitude of the tripartite interactions of Cu nanomaterials with the ecosystem (plants, soil, and animals/humans), and green nanotechnological approach in limiting their toxicity profile. Lately, we discuss some of the future recommendations for Cu nanofungicides toward eliminating the risk of mycotoxicology.

    Palavras-Chave: copper; nanomaterials; fungicides; mycotoxins; agriculture; nanotechnology

  • IPEN-DOC 28699

    THIPE, VELAPHI C. ; FREITAS, LUCAS F. ; LIMA, CAROLINE S.A. de ; NOGUEIRA, KAMILA M. ; BATISTA, JORGE G.S. ; FERREIRA, ARYEL H. ; LUGAO, ADEMAR B. . Cu and Cu-based nanomaterials as nanofungicides. In: ABD-ELSALAM, KAMEL A. (Ed.). Copper Nanostructures: Next-Generation of Agrochemicals for Sustainable Agroecosystems. Amsterdam, Netherlands: Elsevier, 2022. p. 155-183, cap. 7. (Nanobiotechnology for Plant Protection). DOI: 10.1016/B978-0-12-823833-2.00020-9

    Abstract: Green nanotechnology through the production of copper and copper oxide nanoparticles (CuNPs and CuONPs, respectively) as nanofungicides brings forth the opportunity attributed to their antimicrobial properties in addition to Cu being an essential metal micronutrient that functions as a cofactor for many enzymatic activities in plants. Herein, we explore the use of CuNPs and CuONPs as nanofungicides against toxigenic fungi and their mechanism of action. We also highlight the green nanoagriculture and the ecotoxicology and safety of CuNPs and CuONPs as nanofungicides to significantly aid as agricultural breakthroughs because such approaches will provide realistic sustainable nano Cu-enabled products deemed safe for agricultural practices.

    Palavras-Chave: nanomaterials; copper; antimicrobial agents; nanoparticles; fungicides

  • IPEN-DOC 28374

    RODRIGUES, ADRIANA de S. ; LUGAO, ADEMAR B. ; BATISTA, JORGE G. dos S. ; KUCHINSKI, ADRIANA ; FREITAS, LUCAS F. de ; CRUZ, CASSIA P.C. da . Desenvolvimento de nanopartículas de ouro (AuNPs) para teranóstica. In: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA; SEMINÁRIO ANUAL PIBIC, 27.; SEMINÁRIO ANUAL PROBIC, 18.; SEMINÁRIO ANUAL PIBITI, 11, 6-7 de dezembro, 2021, Online. Resumo expandido... São Paulo, SP: IPEN-CNEN/SP, 2021. p. 68-69.

    Palavras-Chave: nanoparticles; theranostics; cytology; toxicity; in vitro; gold

  • IPEN-DOC 29444

    RODRIGUES, A.d. ; BATISTA, J.G. ; RIELLO, F.N.; THIPE, V.C.; FONSECA, B.B.; GOMEZ, H.C.; SCAVONE, R.G.; LUGAO, A.B. . Efeito sinérgico de nanopartículas de prata na ampliação do espectro de ação antimicrobiano. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 24., 6-10 de novembro, 2022, Águas de Lindóia, SP. Resumo... 2022.

    Abstract: As nanopartículas de prata (AgNPs) possuem diversas aplicações. Na medicina, são usadas principalmente para terapia antimicrobiana e anticancerígena, e aplicadas no reparo de feridas e cicatrização óssea, ou como adjuvante de vacina, agente antidiabético e biossensores. As AgNPs possuem um amplo espectro de ação biocida contra bactérias, fungos e vírus sendo capazes de inativar o mecanismo bacteriano de síntese proteica e causar ruptura da membrana celular. O objetivo foi desenvolver uma formulação contendo AgNPs com espectro de ação contra micobactérias, bactérias Gram negativas e Gram positivas. O gênero Mycobacterium pertence ao grupo de actinobactérias bacilares e aeróbicas obrigatórias. Possuem em sua morfologia alto teor lipídico devido a presença de ácidos graxos no envelope bacteriano, característica que confere um bacilo álcool-ácido resistente (BAAR). As infecções humanas causadas por estes tipos de microrganismos possuem protocolos exaustivos de tratamento com antibióticos. Por exemplo, a tuberculose - doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis - é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, podendo acometer outros órgãos e sistemas. No Brasil, é recomendado para todos os casos novos de qualquer forma de tuberculose, exceto meningite, o uso de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol por dois meses na fase intensiva e de rifampicina e isoniazida por quatro meses na fase de manutenção. As AgNPs foram sintetizadas pelo método de redução química com base na metodologia de Turkevich e adaptada aos princípios da nanotecnologia verde. Deste modo, foi desenvolvida uma formulação de AgNPs com recobrimento de superfície e tamanho distintos a fim de ampliar o espectro de ação antimicrobiano. A caracterização físico-química foi realizada pelas técnicas de: Espectrometria UVVis; Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS) e Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). A atividade antimicrobiana foi determinada pelo teste de concentração inibitória mínima (MIC) para a confirmação do espectro de ação antimicrobiano. Este ensaio permitiu verificar a concentração inibitória mínima da formulação de AgNPs e sua eficácia em relação as bactérias Gram e micobactérias contra as seguintes cepas: a Gram positiva Staphylococcus aureus 215,72 ?g.mL-1, a Gram negativa Klebsiella pneumoniae 107,86 ?g.mL-1 e as micobactérias Mycobacterium smegmatis 13,48 ?g.mL-1, Mycobacterium gordonae 107,86 ?g.mL-1, Mycobacterium szulgai 1,68 ? g.mL-1 e Mycobacterium peregrinum 1,68 ?g.mL-1. Em todos os casos, a formulação de AgNPs distintas apresentou maior eficiência do que as AgNPs utilizadas individualmente. As micobactérias analisadas são de caráter não patogênico, mas de extrema semelhança estrutural às altamente patogênicas. Portanto, a utilização de uma formulação eficaz de AgNPs apresenta potencial para atuar sinergicamente em antibioticoterapia em protocolos de difícil tratamento.

  • IPEN-DOC 25916

    CAVALCANTE, A.K. ; BATISTA, J.G.S. ; MAZIERO, J.S. ; DAMASCENO, K.C. ; ORMENIO, M.B. ; CAVALCANTE, B.K. ; ROGERO, S.O. ; ROGERO, J.R. ; LUGAO, A.B. . Evaluation of the toxicity of gold nanoparticles produced by green nanotechnology in Zebrafish (Danio rerio). In: WORKSHOP ON ENVIRONMENTAL NANOTECHNOLOGY, 3rd, October 5-8, 2018, Sorocaba, SP. Abstract... 2018. p. 28-28.

    Abstract: Gold nanoparticles (AuNPs) of different sizes and shapes have been extensively studied by researchers and laboratories around the world. Several studies have demonstrated the applicability of gold nanoparticles in the treatment and diagnosis of cancer, in the treatment of chronic inflammation, infections, degenerative diseases and autoimmune diseases [1]. The synthesis of AuNPs generally involves reducing agents which present problems related to toxicity. In order to address this issue, metabolites present in various plant extracts have been exploited for the preparation of different nanoparticles. The methods that use phytochemicals to reduce metal ions provide a green approach to nanotechnology, known as green nanotechnology [2]. Researchers have shown that some phytochemicals, such as mangiferin (MGF) and epigallocatechin-gallate (EGCG), in addition to reducing and stabilizing the gold nanoparticles, are able to functionalize them. These molecules have chemical groups that allow binding to overexpressed receptors on some types of tumor cells [3]. The objective of this study was to evaluate the level of toxicity of the gold nanoparticles, reduced and stabilized with epigallocatechin-gallate (EGCG-AuNPs) in Zebrafish embryos (Danio rerio), as an indication of a possible environmental effect. To assess the developmental impact of embryos, organisms were exposed to different dilutions of the EGCG-AuNPs suspension for a 96-hour period according to OECD Protocol 236 (Fish Embryo Acute Toxicity Test-FET). Zebrafish is an established vertebrate model for the study of development, disease and is being increasingly used for both pre-clinical studies and toxicological applications due to a range of favorable traits [4]. EGCG-AuNPs demonstrated toxicity, with organ lethality being less than 33% at all concentrations used. The work provided a contribution on the toxicity of AuNPs synthesized and stabilized with the epigallocatechin-gallate reducing agent and using Zebrafish embryos as an animal.

  • IPEN-DOC 29813

    THIPE, VELAPHI C. ; FREITAS, LUCAS F. ; LIMA, CAROLINE S.A. ; BATISTA, JORGE G.S. ; FERREIRA, ARYEL H.; OLIVEIRA, JUSTINE P.R. de ; BALOGH, TATIANA S. ; KADLUBOWSKI, SLAWOMIR; LUGAO, ADEMAR B. ; KATTI, KATTESH V.. Fabrication of green nanomaterials: biomedical applications and ecotoxicology. In: SHANKER, UMA (Ed.); HUSSAIN, CHAUDHERY M. (Ed.); RANI, MANVIRI (Ed.). Handbook of Green and Sustainable Nanotechnology. Cham, Switzerland: Springer Nature, 2023. p. 23-46, cap. 2. DOI: 10.1007/978-3-031-16101-8_2

    Abstract: The purpose of this chapter is to discuss the production of biocompatible green nanomaterials for biomedical applications using green nanotechnology. To enhance drug loading and delivery, these nanomaterials are engineered with immunomodulatory ligands such as phytochemicals (Epigallocatechin gallate, Mangiferin, Resveratrol), proteins (albumin and papain), crosslinked hydrogels, and nanogels. The nanomaterials described herein are synthesized via redox potential of electron-dense phytochemicals that reduce metallic precursors to their stable corresponding nanoparticles and via water radiolysis with ionizing radiation as a green approach (due to the absence of any reducing agent) for use as radiosensitizers (albumin and papain nanoparticles) in nuclear medicine – theranostics applications. The phytochemicals facilitate the delivery of nanoparticles through receptor mediated endocytosis, while the proteins such as papain, due to their proteolytic action enhances the permeation of nanoparticles into tumor tissue, and albumin increase the pharmacokinetic efficiency of these nanoparticles. The nanoparticles developed have shown effectiveness against a variety of human cancers while posing no toxicity to normal tissue. Additionally, a pilot human clinical combing Ayurvedic medicine with green nanomedicine is given as a novel approach for treating breast cancer and other related illnesses. Finally, the importance of ecotoxicology for nanomaterials is discussed in order to provide safety data in relevant multiple species (fish, daphnia, algae, rodents, etc.) with paratope/epitope distributions for evaluating tissue cross-reactivity profiles in human tissues and to provide critical information on in vivo toxicity in order to predict the possible adverse effects of nanomaterials on human and environmental health as an effort to establish regulatory limits and ISO standards for nanomaterials.

  • IPEN-DOC 27650

    BATISTA, J.G. ; FREITAS, L.F. ; CRUZ, C.C. da ; LUGAO, A.B. ; RODRIGUES, A.S. ; SANTOS, L.O. ; PIRES, M.A. . Green nanotechnology: stability and interactions of gold nanoparticles obtained with Annona muricata extract. In: PAN-AMERICAN NANOTECHNOLOGY CONFERENCE, 2nd, March 4-7, 2020, Águas de Lindoia, SP. Abstract... 2020.

    Abstract: Cancer is among the diseases with the highest mortality rate, with more than 100 different types that occur due to mutations in the genetic material of cells. It is the third leading cause of death worldwide after cardiovascular and infectious diseases. In addition, the number of diseases caused by oxidative stress that results from an imbalance between the formation and neutralization of oxidizing species is increasingly perceived. Oxidative stress is initiated by free radicals and their interactions with biological macromolecules, such as proteins, lipids and DNA, healthy human cells and cause damage to proteins and DNA, with lipid peroxidation. These changes contribute to cancer, atherosclerosis, cardiovascular and inflammatory diseases. All cells are exposed to oxidative stress and therefore oxidation and free radicals play an important role in the development of cancer. Medicinal plants have a special place in cancer management. Several cancer researchers have been carried out studies using traditional medicinal plants, to discover new therapeutic agents that do not have side effects associated with chemotherapeutic agents. Studies using the extract of Annona muricata L., popularly known as araticum, have demonstrated potential anti-inflammatory and anticancer action, due to its antioxidant and immunological properties. The objective of the present work was to develop gold nanoparticles using Annona muricata L. dry extract and verify their physical-chemical characteristics, such as size, shape, and stability. The results obtained show that it is possible to synthesize gold nanoparticles with potential applications in medicine using the extract of araticum. Characterization was performed using the techniques of UV-Vis spectrophotometry, dynamic light scattering (DLS), transmission electron microscopy (TEM). The in vitro stability study of the gold nanoparticles synthesized with the araticum extract was carried out for thirty days. The nanoparticles showed to be stable in different media during this period and the monitoring was done by spectrophotometry.

  • IPEN-DOC 27677

    FREITAS, L.F. ; CRUZ, C.C. da ; BATISTA, J.G. ; VARCA, G.H. ; LUGAO, A.B. ; MATHOR, M.B. . Hybrid gold-protein nanoparticles as radiosensitizers. In: PAN-AMERICAN NANOTECHNOLOGY CONFERENCE, 2nd, March 4-7, 2020, Águas de Lindoia, SP. Abstract... 2020.

    Abstract: Gold nanoparticles present unique optical properties which are dependent upon size and morphology, and consist on a differential interaction with radiation compared to the bulk material. Those nanoparticles can be modified in order to adjust their bioavailability and tissue-targeting, and one of the means to do so is by adsorbing one or more types of proteins onto their surface. Gamma radiation can be helpful in this regard, since it promotes intra- and intermolecular crosslinks in proteins and enables their adsorption onto the metallic nanoparticles’ surfaces. Here we present the results obtained for hybrid gold-protein nanoparticles as radiosensitizers. The nanoparticles were synthesized radiolytically by mixing 5 mmol L-1 NaAuCl4 with 1 mg mL-1 bovine serum albumin (BSA) or papain in the presence of 0.1 mol L-1 tert-butanol and 20% ethanol. The solutions were irradiated with 10 kGy in a multipurpose gamma irradiator (60Co source, 5 kGy per hour) for the radiolytic synthesis of the nanoparticles, and then the resulting red suspension was stored until use. 10^4 cells (MDA-MB-231 line) were seeded in 96-well plates and incubated with a 2:1 mixture of DMEM medium and nanoparticles suspension for 12 hours. Then, the wells were washed with sterile phosphate buffered saline, and fresh DMEM medium was added prior to irradiation in a gamma cell (60Co source, 0.6 kGy per hour) with 10, 30 and 50 Gy. 48 hours later, the cell viability was assessed by MTS assay. The results indicate that the radiation alone slightly stimulated the proliferation of the tumor cells, but this effect was more evident in the presence of gold-papain nanoparticles. The ablative effect due to radiosensitization was observed with 30 and 50 Gy for the cells incubated with gold-BSA nanoparticles, and 10 and 30 Gy for the cells incubated with gold-papain nanoparticles. This difference might be due to a more effective internalization or surface-attachment of nanoparticles when they are coated with papain, and one evidence for this assumption is the fact that the cell culture becomes red after the incubation with gold-papain nanoparticles. Therefore, protein-coated nanoparticles might be effective as radiosensitizers, depending on the coating and dose of radiation.

  • IPEN-DOC 27670

    CAVALCANTE, A.K. ; BATISTA, J.G. ; MAZIERO, J.d. ; FERNANDES, B.V.; VIVEIROS, W.; ROGERO, S.O. ; ROGERO, J.R. ; LUGAO, A.B. . In vitro and In vivo toxicity of Gold nanoparticles synthesized and stabilized with phytochemicals. In: PAN-AMERICAN NANOTECHNOLOGY CONFERENCE, 2nd, March 4-7, 2020, Águas de Lindoia, SP. Abstract... 2020.

    Abstract: Gold nanoparticles (AuNPs) are among the most widely studied metal nanoparticles for biomedical applications. AuNPs can be synthesized by chemical reduction. Several methods for this type of synthesis are described in the literature, one of them is the Turkevich method, which uses sodium citrate (CITR) as a reducing agent. Other methods were developed based on the use of solvent systems during nanoparticle production. Although they are efficient production methods, they are environmentally unviable. In order to address this issue, metabolites present in various plant extracts have been explored for the preparation of different AuNPs. Green nanotechnology is the nanotechnology aspect that aims to develop protocols to generate sustainable products and production processes, in order to minimize the use of toxic compounds. In this study, the phytochemicals chosen as reducing agents and stabilizers for AuNPs synthesis were mangiferin (MGF) and resveratrol (RESV). Due to their ability to interact with biological systems, along with various applications of AuNPs, their toxicity has become one of the most important concerns. Due to the increased production and use of AuNPs, their risk of reaching different environmental compartments and becoming available increases the importance of determining toxicity in various species of biological interest, such as microcrustaceans and fish. Zebrafish is an important animal model used in the areas of developmental biology, genetics, biomedicine, nanotoxicology and is also used in ecotoxicological assays. The aim of the study is to evaluate the toxicity level of MGF (MGF-AuNPs) and RESV (RESV-AuNPs) reduced and stabilized AuNPs in vitro and in vivo by comparing them with the classical AuNPs synthesis method described by Turkvich (CITR-AuNPs). The study has two strands, one of which is to evaluate the level of nanomaterial toxicity using the zebrafish animal model as a preclinical study, and the other to evaluate the level of nanomaterial toxicity using the zebrafish animal model as a study of environmental toxicity. Cytotoxicity assay according to ISO 10993-5, Zebrafish FET TEST according to OECD 236 and Microinjection Assay in Zebrafish embryos. Green nanotechnology has proven to be a valuable tool in the synthesis of AuNPs for toxicity, not requiring the use of solvents and potentially toxic substances. The toxicity of AuNPs varied according to the assay. In the cytotoxicity assay, IC50 was obtained from CITR-AuNPs, whose IC50 was about 72%, which corresponds to the Au concentration of 74.16 µg.mL-1. In FET, RESV-AuNPs caused delays in the hatching process of zebrafish embryos, and it was the only sample that could obtain the LC50 (4.41%, corresponding to the Au concentration of 6,57 µg.mL -1). In the assay in which AuNPs were microinjected into embryos, the concentration causing toxic effect was not found in 50% of the organisms.

  • IPEN-DOC 28791

    BATISTA, JORGE G. dos S. . Nanopartículas de ouro para terapia e diagnóstico de câncer utilizando nanotecnologia verde / Gold nanoparticles for cancer therapy and diagnosis using green nanotechnology . 2020. Tese (Doutorado em Tecnologia Nuclear) - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, São Paulo. 127 p. Orientador: Ademar Benévolo Lugão. DOI: 10.11606/T.85.2020.tde-03062022-152358

    Abstract: As nanopartículas de ouro (AuNPs) vem sendo amplamente estudadas por atenderem às necessidades de sistemas nanocarreadores na terapia e diagnóstico de câncer. Elas podem ser usadas no direcionamento e liberação de fármacos a sítios ou grupos celulares específicos, atuar como radiossensibilizadores e em terapias fototérmicas como agente gerador de calor. Um número significativo de estudos demonstrou suas possíveis aplicações, tais como biossensores, contraste na imagiologia biológica, em sistemas de liberação de fármacos, terapia e diagnóstico do câncer. Assim, as nanopartículas de ouro são consideradas promissoras no desenvolvimento de novos compostos com potencial aplicação na medicina oncológica, no tratamento de inflamações crônicas, infecções, doenças degenerativas e autoimunes. No entanto, apesar das formas nanométricas de ouro apresentarem menor toxicidade comparada aos muitos outros nanomateriais, a toxicidade dessas partículas deve ser minuciosamente avaliada. O maior desafio é propor um método para funcionalizar a superfície das nanopartículas, e assim modular sua farmacocinética e farmacodinâmica, além de atender aos requisitos de toxicidade para aprovação e aplicação de um nanobiomaterial. O objetivo desse estudo foi desenvolver um método de síntese de nanopartículas de ouro (AuNPs) com potencial aplicação como um nanobiomaterial na teranóstica (terapia e diagnóstico) do câncer. Para tanto, foi utilizado o conceito de nanotecnologia verde, em que compostos fitoquímicos com potencial redutor foram utilizados no preparo das AuNPs. Também foi estabelecido um método de funcionalização de AuNPs por recobrimento com albumina do soro bovino e humano utilizando radiação ionizante. A importância do recobrimento com albumina está relacionada a afinidade dessa proteína com os receptores glicoproteicos GP60, que são encontrados em diversas células tumorais, além de contribuir potencialmente com a cinética das nanopartículas de ouro. A caracterização físico-química das AuNPs e a reprodutibilidade do método foi avaliada com base nos ensaios de caracterização realizados pelas técnicas de espectrofotometria UV-Vis/Fluorescência, espalhamento dinâmico de luz (DLS), potencial Zeta, microscopia eletrônica de transmissão (MET), espectroscopia de emissão óptica por plasma acoplado indutivamente (ICP-OES) e eletroforese em gel (SDS-PAGE). A estabilidade foi avaliada em relação à temperatura, pH, concentração de NaCl, PBS, solução contendo aminoácidos e meio de cultura celular DMEM sem e com suplementação de soro fetal bovino. As linhagens celulares utilizadas foram câncer de próstata humano (PC3), adenocarcinoma de mama humano (MDA-MB 231) e células de tecido pulmonar de hamster chinês macho (V79-4). Nas concentrações testadas as AuNPs não apesentaram citotoxicidade in vitro utilizando o método do vermelho neutro e MTT. Para a avaliação preliminar da nanotoxicidade foi realizado o estudo in vivo utilizando o peixe zebra. Nos estudos de internalização in vitro das nanopartículas utilizando as linhagens tumorais MDA-MB 231 e PC3 foi possível verificar qualitativamente a internalização das AuNPs. Os ensaios de radiomarcação das EGCG-AuNPs e EGCG-AuNPs-ASHɣ precisam ser otimizados quanto à estabilidade e pureza radioquímica. A nanotecnologia verde provou ser uma ferramenta valiosa na síntese de nanopartículas de ouro em relação à toxicidade, não exigindo etapas de eliminação de solventes e substâncias potencialmente tóxicas.

    Palavras-Chave: neoplasms; albumins; blood serum; diagnosis; therapy; nanomaterials; gold; shells; ultraviolet spectra; electrophoresis; bioassay; toxicity; in vitro; in vivo

  • IPEN-DOC 27325

    BATISTA, J.G.S. ; LUGAO, A.B. ; DA CRUZ, C.C. ; DE FREITAS, L.F. ; SANTOS, L.O. ; RODRIGUES, A.S. . Nanotecnologia verde: síntese de nanopartículas de ouro utilizando extrato de Annona muricata L.. In: WORKSHOP DE BIOMATERIAIS, ENGENHARIA DE TECIDOS E ORGÃOS ARTIFICIAIS, 6th, October 29-31, 2019, São Paulo, SP. Abstract... 2019. p. 29-29.

    Abstract: O câncer está entre as doenças com maior índice de mortalidade, com mais de 100 tipos diferentes ocorrendo devido a mutações no material genético das células. É a terceira principal causa de morte em todo o mundo após doenças cardiovasculares e infecciosas. Além disso, percebe-se cada vez mais que muitas das doenças se devem ao “estresse oxidativo” que resulta de um desequilíbrio entre a formação e a neutralização de espécies oxidantes. O estresse oxidativo é iniciado pelos radicais livres, que buscam estabilidade através do pareamento de elétrons com macromoléculas biológicas, como proteínas, lipídios e DNA, em células humanas saudáveis e causam danos às proteínas e ao DNA, juntamente com a peroxidação lipídica. Essas mudanças contribuem para o câncer, aterosclerose, doenças cardiovasculares, envelhecimento e doenças inflamatórias. Todas as células são expostas ao estresse oxidativo e, portanto, a oxidação e os radicais livres desempenham um papel importante no desenvolvimento do câncer e na carcinogênese.Portanto, ainda estão sendo feitos esforços para procurar substâncias eficazes que ocorrem naturalmente e que possam impedir, desacelerar ou reverter o desenvolvimento do câncer. Plantas medicinais têm um lugar especial na gestão do câncer. Diversos estudos de pesquisa sobre o câncer foram realizados utilizando plantas medicinais tradicionais, em um esforço para descobrir novos agentes terapêuticos que não possuem efeitos secundários associados aos presentes agentes quimioterápicos. Estudos utilizando extrato de Annona muricata L., popularmente conhecida como araticum, demonstraram potencial ação anti-inflamatória e anticâncer, devido suas propriedades antioxidante e imunológica. O objetivo do presente trabalho foi sintetizar nanopartículas de ouro utilizando o extrato seco de Annona muricata L. e verificar suas propriedades físico-químicas, como tamanho, formato e estabilidade. E assim unir as propriedades do araticum com as das nanopartículas de ouro que possuem aplicações na terapia e diagnóstico de câncer. Os resultados obtidos, demonstram que é possível sintetizar nanopartículas de ouro com potencial aplicação na medicina utilizando o extrato de araticum. A caracterização foi realizada por meio das técnicas de espectrofotometria UV-Vis, espalhamento de luz dinâmico (DLS), microscopia eletrônica de transmissão (TEM). O estudo de estabilidade in vitro foi realizado misturando-se a solução de nanopartículas de ouro com NaCl, histidina, cisteína, BSA, pH 5, 7 e 9. As nanopartículas apresentaram tamanho médio de 15 nm por TEM e tamanho hidrodinâmico médio de 30 nm por DLS. No teste de estabilidade in vitro, as nanopartículas de ouro sintetizadas com o extrato seco de araticum apresentaram estabilidade em todos os meios testados por até 14 dias, não havendo diminuição na absorbância no comprimento de 525 nm, que é característico do dipolo gerado pela ressonância plasmônica de superfície em nanopartículas de ouro.

  • IPEN-DOC 27034

    VARCA, GUSTAVO H.C. ; BARROS, JANAINA A.G. ; BATISTA, JORGE G.S. ; SASOUNIAN, RAFAELA; SILVA, GUSTAVO T.M.; ZAMARION, VITOR M.; KATTI, KATTESH V.; LUGAO, ADEMAR B. . Protein crosslinking onto gold nanoparticles by gamma radiation. In: DUDALA, JOANNA (Ed.); CIECHANOWSKI, MAREK (Ed.) INTERNATIONAL CONFERENCE ON DEVELOPMENTS AND APPLICATIONS OF NUCLEAR TECHNOLOGIES, September 10-13, 2017, Kraków, Poland. Abstract... Kraków, Poland: AGH University of Science and Technology - Faculty of Science and Applied Computer Science, 2017. p. 43-43.

    Abstract: The use of gold nanoparticles for diagnosis and treatment of cancer has received great attention over the last decade. Particularly, the possibility to use them for theranostics has increased the interest in the medical and scientific community. Weak technological aspects are related to the low biological affinity and non-specific toxicity. The use of albumin is of highlighted interest as albumin has been associated to inorganic particles to overcome biopharmaceutical challenges, including site-specific delivery and other biopharmaceutical advantages. The current work addresses the use of radiation and its effects over the crosslinking of bovine serum albumin onto gold nanoparticles. The idea of crosslinking the albumin onto gold surface aims to improve the stability of the protein layer onto gold nanoparticles in biological systems. Gold nanoparticles were synthesized by green technology using resveratrol and albumin capping was performed by physiosorption followed by irradiation at doses of 2.5, 5, 7.5, 10 and 15 kGy using 60Co as a radioactive source. Nanoparticle properties were assessed by dynamic light scattering, UV/Vis spectrophotometry and transmission electron microscopy. Protein crosslinking was monitored by fluorescence studies and stability of the nanoparticles was evaluated by zeta potential and titration with sodium chloride. The results evidenced the formation of a protein layer onto gold nanoparticles and revealed a protein crosslinking by means of bityrosine as a function of irradiation dose. Stability was considerably improved by the presence of the protein layer and the crosslinked protein layer.

  • IPEN-DOC 28536

    THIPE, VELAPHI C. ; LIMA, CAROLINE S.A. ; NOGUEIRA, KAMILA M. ; BATISTA, JORGE G.S. ; FERREIRA, ARYEL H. ; KATTI, KATTESH V.; LUGAO, ADEMAR B. . Silver nanoparticles applications and ecotoxicology for controlling mycotoxins. In: ABD-ELSALAM, KAMEL A. (Ed.). Silver Nanomaterials for Agri-Food Applications. Amsterdam, Netherlands: Elsevier, 2021. p. 549-575, cap. 23. DOI: 10.1016/B978-0-12-823528-7.00019-6

    Palavras-Chave: nanoparticles; silver; mycotoxins; fungi; nutritional deficiency; agriculture

  • IPEN-DOC 27385

    MAZIERO, JOANA S. ; THIPE, VELAPHI C. ; ROGERO, SIZUE O. ; CAVALCANTE, ADRIANA K. ; DAMASCENO, KELME C. ; ORMENIO, MATHEUS B. ; MARTINI, GISELA A. ; BATISTA, JORGE G.S. ; VIVEIROS, WILLIAM; KATTI, KAVITA K.; KARIKACHERY, ALICE R.; MOHANDOSS, DARSHAKUMAR D.; DHURVAS, RASHMI D.; NAPPINNAI, MOHANAVELU; ROGERO, JOSE R. ; LUGAO, ADEMAR B. ; KATTI, KATTESH V.. Species-specific in vitro and in vivo evaluation of toxicity of silver nanoparticles stabilized with gum arabic protein. International Journal of Nanomedicine, v. 15, p. 7359-7376, 2020. DOI: 10.2147/IJN.S250467

    Abstract: Introduction: We report, herein, in vitro, and in vivo toxicity evaluation of silver nanoparticles stabilized with gum arabic protein (AgNP-GP) in Daphnia similis, Danio rerio embryos and in Sprague Dawley rats. Purpose: The objective of this investigation was to evaluate in vitro and in vivo toxicity of silver nanoparticles stabilized with gum arabic protein (AgNP-GP), in multispecies due to the recognition that toxicity evaluations beyond a single species reflect the environmental realism. In the present study, AgNP-GP was synthesized through the reduction of silver salt using the tri-alanine-phosphine peptide (commonly referred to as “Katti Peptide”) and stabilized using gum arabic protein. Methods: In vitro cytotoxicity tests were performed according to ISO 10993– 5 protocols to assess cytotoxicity index (IC50) values. Acute ecotoxicity (EC50) studies were performed using Daphnia similis, according to the ABNT NBR 15088 protocols. In vivo toxicity also included evaluation of acute embryotoxicity using Danio rerio (zebrafish) embryos following the OECD No. 236 guidelines. We also used Sprague Dawley rats to assess the toxicity of AgNP-GP in doses from 2.5 to 10.0 mg kg− 1 body weight. Results: AgNP-GP nanoparticles were characterized through UV (405 nm), core size (20± 5 nm through TEM), hydrodynamic size (70– 80 nm), Zeta (ζ) potential (- 26 mV) using DLS and Powder X ray diffraction (PXRD) and EDS. PXRD showed pattern consistent with the Ag (1 1 1) peak. EC50 in Daphnia similis was 4.40 (3.59– 5.40) μg L− 1. In the zebrafish species, LC50 was 177 μg L− 1. Oral administration of AgNP-GP in Sprague Dawley rats for a period of 28 days revealed no adverse effects in doses of up to 10.0 mg kg− 1 b.w. in both male and female animals. Conclusion: The non-toxicity of AgNP-GP in rats offers a myriad of applications of AgNP-GP in health and hygiene for use as antibiotics, antimicrobial and antifungal agents.

    Palavras-Chave: nanoparticles; nanotechnology; fishes; antimitotic drugs; toxicity; aquatic organisms; daphnia; rats; gum acacia; in vitro; in vivo

  • IPEN-DOC 27639

    FREITAS, L.F. ; CRUZ, C.C. da ; BATISTA, J.G. ; VARCA, G.H. ; LUGAO, A.B. ; PIRES, M.A. . Stability of gold nanoparticles in different ionic concentrations and pH: a comparison among synthetic protocols. In: PAN-AMERICAN NANOTECHNOLOGY CONFERENCE, 2nd, March 4-7, 2020, Águas de Lindoia, SP. Abstract... 2020.

    Abstract: There are several protocols for the synthesis of gold nanoparticles, and lately there is a trend for green methods in order to minimize the environmental impacts. The reduction of gold salts by epigallocatechin 3 gallate, for instance, generates stable and uniform nanoparticles without the use of toxic compounds, and so does the radiolytic synthesis protocol. For medical purposes, proteins like albumin and papain are useful coating agents, providing a better biological effectiveness. Here we present a comparison of different synthetic and protein coating protocols for gold nanoparticles regarding their stability in different NaCl concentrations and pH, aiming for the development of nanoparticles that are able to be administered in physiologic solutions to patients. The nanoparticles were synthesized via EGCG (2 mg mL 1) reduction of gold salt (5 mmol L 1) in phosphate buffer pH 7.0. Those nanoparticles were coated or not with albumin or papain (1 mg mL 1) using mercaptopropionic acid. Other protein coated gold nanoparticles were synthesized radiolytically by mixing 5 mmol L 1 NaAuCl4 with 1 mg mL 1 bovine serum albumin (BSA) or papain and 0.1 mol L 1 tert butanol. The solutions were irradiated with 10 kGy (60Co source, 5 kGy h 1) and the resulting suspensions were stored until use. The suspensions were added in 96 well plates to solutions with different pH and NaCl concentrations, and their absorption spectra were taken periodically to verify their stability. It was observed that BSA gold nanoparticles synthesized by both protocols were stable in concentrations of NaCl varying from 0.1% to 14.4% up to 72h. The papain gold nanoparticles synthesized by both protocols were stable in concentrations of NaCl varying from 0.1% to 14.4% up to 48h, but in 72h there was evidence of instability in the lowest and highest NaCl concentrations. The nanoparticles coated just with EGCG (without proteins) were stable in all NaCl concentrations and times, except in the highest concentration after 72h. Regarding the pH, BSA gold nanoparticles and papain gold nanoparticles synthesized radiolytically, as well as EGCG gold nanoparticles were stable at least in pH varying from 5 to 11, in all times analyzed. In conclusion, all the nanoparticles tested are able to be administered to patients in physiological solutions, which have pH around 7.4 and NaCl concentrations around 0.9%, without the risk of aggregation and loss of biological activity.

  • IPEN-DOC 28700

    THIPE, VELAPHI C. ; MENTOR, SHIREEN; LIMA, CAROLINE S.A. ; FREITAS, LUCAS F. ; FONSECA, ANA C.M.; NOGUEIRA, KAMILA M. ; RODRIGUES, ADRIANA S. ; BATISTA, JORGE G.S. ; FERREIRA, ARYEL H. ; LUGAO, ADEMAR B. . The role of probiotics in maintaining immune homeostasis. In: DWIVEDI, M.K. (Ed.); AMARESAN, N. (Ed.); SANKARANARAYANAN, A. (Ed.); HELEN KEMP, E. (Ed.). Probiotics in The Prevention and Management of Human Diseases. London, United Kingdom: Academic Press, 2022. p. 41-58, cap. 3. (A Scientific Perspective). DOI: 10.1016/B978-0-12-823733-5.00024-6

    Abstract: The immune system is a complex architecture of a collective and coordinated network regulated by various pathways to thermodynamically maintain immune homeostasis. The gut microbiota plays a pivotal role that offers significant stimuli (i.e., gut-brain, gut-lung, and gut-liver axis) for both innate and adaptive immunity, mediating immune and metabolic homeostasis. An intricate correlation between changes in the gut microbiota (dysbiosis) and common diseases/disorders have been attributed to the invasion of pathogens, constant use of antibiotics, and hypercytokinemia—a hallmark of immune homeostasis imbalance. These factors contribute to the severity of inflammatory diseases such as cardiovascular diseases, neurological disorders, and of late the coronavirus disease, Covid-19. Probiotics (Lactobacillus spp. and Bifidobacterium spp.) have been considered as alternative and/or adjuvant therapeutic in restoring the balance of gut microbiota for maintaining immune homeostasis and integrity. The probiotics catalyze dietary fibers and proteins to generate short-chain fatty acids and tryptophan to promote antiinflammatory cytokines, reduce epithelium permeability, reinforcing immunity in the gut mucosa, and regulating the systemic immune response. Herein, we review our overarching understanding of current applications of probiotics in amelioration of gut microbiome, and the improvement of gut barrier function and maintaining immune homeostasis. We also highlight clinical trials on probiotics with reported results for the treatment of inflammatory diseases. Additionally, the looming global Covid-19 pandemic makes it prudent to highlight the role of probiotics in both the innate and adaptive human immune responses, especially amid the Covid-19 vaccination paradigm.

    Palavras-Chave: lactobacillus; fermentation; homeostasis; immunity; inflammation; intestines

A pesquisa no RD utiliza os recursos de busca da maioria das bases de dados. No entanto algumas dicas podem auxiliar para obter um resultado mais pertinente.

É possível efetuar a busca de um autor ou um termo em todo o RD, por meio do Buscar no Repositório , isto é, o termo solicitado será localizado em qualquer campo do RD. No entanto esse tipo de pesquisa não é recomendada a não ser que se deseje um resultado amplo e generalizado.

A pesquisa apresentará melhor resultado selecionando um dos filtros disponíveis em Navegar

Os filtros disponíveis em Navegar tais como: Coleções, Ano de publicação, Títulos, Assuntos, Autores, Revista, Tipo de publicação são autoexplicativos. O filtro, Autores IPEN apresenta uma relação com os autores vinculados ao IPEN; o ID Autor IPEN diz respeito ao número único de identificação de cada autor constante no RD e sob o qual estão agrupados todos os seus trabalhos independente das variáveis do seu nome; Tipo de acesso diz respeito à acessibilidade do documento, isto é , sujeito as leis de direitos autorais, ID RT apresenta a relação dos relatórios técnicos, restritos para consulta das comunidades indicadas.

A opção Busca avançada utiliza os conectores da lógica boleana, é o melhor recurso para combinar chaves de busca e obter documentos relevantes à sua pesquisa, utilize os filtros apresentados na caixa de seleção para refinar o resultado de busca. Pode-se adicionar vários filtros a uma mesma busca.

Exemplo:

Buscar os artigos apresentados em um evento internacional de 2015, sobre loss of coolant, do autor Maprelian.

Autor: Maprelian

Título: loss of coolant

Tipo de publicação: Texto completo de evento

Ano de publicação: 2015

Para indexação dos documentos é utilizado o Thesaurus do INIS, especializado na área nuclear e utilizado em todos os países membros da International Atomic Energy Agency – IAEA , por esse motivo, utilize os termos de busca de assunto em inglês; isto não exclui a busca livre por palavras, apenas o resultado pode não ser tão relevante ou pertinente.

95% do RD apresenta o texto completo do documento com livre acesso, para aqueles que apresentam o significa que e o documento está sujeito as leis de direitos autorais, solicita-se nesses casos contatar a Biblioteca do IPEN, bibl@ipen.br .

Ao efetuar a busca por um autor o RD apresentará uma relação de todos os trabalhos depositados no RD. No lado direito da tela são apresentados os coautores com o número de trabalhos produzidos em conjunto bem como os assuntos abordados e os respectivos anos de publicação agrupados.

O RD disponibiliza um quadro estatístico de produtividade, onde é possível visualizar o número dos trabalhos agrupados por tipo de coleção, a medida que estão sendo depositados no RD.

Na página inicial nas referências são sinalizados todos os autores IPEN, ao clicar nesse símbolo será aberta uma nova página correspondente à aquele autor – trata-se da página do pesquisador.

Na página do pesquisador, é possível verificar, as variações do nome, a relação de todos os trabalhos com texto completo bem como um quadro resumo numérico; há links para o Currículo Lattes e o Google Acadêmico ( quando esse for informado).

ATENÇÃO!

ESTE TEXTO "AJUDA" ESTÁ SUJEITO A ATUALIZAÇÕES CONSTANTES, A MEDIDA QUE NOVAS FUNCIONALIDADES E RECURSOS DE BUSCA FOREM SENDO DESENVOLVIDOS PELAS EQUIPES DA BIBLIOTECA E DA INFORMÁTICA.

O gerenciamento do Repositório está a cargo da Biblioteca do IPEN. Constam neste RI, até o presente momento 20.950 itens que tanto podem ser artigos de periódicos ou de eventos nacionais e internacionais, dissertações e teses, livros, capítulo de livros e relatórios técnicos. Para participar do RI-IPEN é necessário que pelo menos um dos autores tenha vínculo acadêmico ou funcional com o Instituto. Nesta primeira etapa de funcionamento do RI, a coleta das publicações é realizada periodicamente pela equipe da Biblioteca do IPEN, extraindo os dados das bases internacionais tais como a Web of Science, Scopus, INIS, SciElo além de verificar o Currículo Lattes. O RI-IPEN apresenta também um aspecto inovador no seu funcionamento. Por meio de metadados específicos ele está vinculado ao sistema de gerenciamento das atividades do Plano Diretor anual do IPEN (SIGEPI). Com o objetivo de fornecer dados numéricos para a elaboração dos indicadores da Produção Cientifica Institucional, disponibiliza uma tabela estatística registrando em tempo real a inserção de novos itens. Foi criado um metadado que contém um número único para cada integrante da comunidade científica do IPEN. Esse metadado se transformou em um filtro que ao ser acionado apresenta todos os trabalhos de um determinado autor independente das variáveis na forma de citação do seu nome.

A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.

1. Portaria IPEN-CNEN/SP nº 387, que estabeleceu os princípios que nortearam a criação do RDI, clique aqui.


2. A experiência do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN/SP) na criação de um Repositório Digital Institucional – RDI, clique aqui.

O Repositório Digital do IPEN é um equipamento institucional de acesso aberto, criado com o objetivo de reunir, preservar, disponibilizar e conferir maior visibilidade à Produção Científica publicada pelo Instituto, desde sua criação em 1956.

Operando, inicialmente como uma base de dados referencial o Repositório foi disponibilizado na atual plataforma, em junho de 2015. No Repositório está disponível o acesso ao conteúdo digital de artigos de periódicos, eventos, nacionais e internacionais, livros, capítulos, dissertações, teses e relatórios técnicos.

A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.

O gerenciamento do Repositório está a cargo da Biblioteca do IPEN. Constam neste RI, até o presente momento 20.950 itens que tanto podem ser artigos de periódicos ou de eventos nacionais e internacionais, dissertações e teses, livros, capítulo de livros e relatórios técnicos. Para participar do RI-IPEN é necessário que pelo menos um dos autores tenha vínculo acadêmico ou funcional com o Instituto. Nesta primeira etapa de funcionamento do RI, a coleta das publicações é realizada periodicamente pela equipe da Biblioteca do IPEN, extraindo os dados das bases internacionais tais como a Web of Science, Scopus, INIS, SciElo além de verificar o Currículo Lattes. O RI-IPEN apresenta também um aspecto inovador no seu funcionamento. Por meio de metadados específicos ele está vinculado ao sistema de gerenciamento das atividades do Plano Diretor anual do IPEN (SIGEPI). Com o objetivo de fornecer dados numéricos para a elaboração dos indicadores da Produção Cientifica Institucional, disponibiliza uma tabela estatística registrando em tempo real a inserção de novos itens. Foi criado um metadado que contém um número único para cada integrante da comunidade científica do IPEN. Esse metadado se transformou em um filtro que ao ser acionado apresenta todos os trabalhos de um determinado autor independente das variáveis na forma de citação do seu nome.