INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES
Repositório Digital da Produção Técnico Científica

Estudos de renaturação de proteínas agregadas utilizando altas pressões hidrostáticas

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dc.contributor.advisor Ligia Ely Morganti Ferreira Dias pt_BR
dc.date 2013 pt_BR
dc.date.accessioned 2014-10-09T12:35:59Z pt_BR
dc.date.accessioned 2014-10-09T13:59:37Z
dc.date.available 2014-10-09T12:35:59Z pt_BR
dc.date.available 2014-10-09T13:59:37Z
dc.identifier.uri http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/10205 pt_BR
dc.description.abstract No presente trabalho estudamos a renaturação sob alta pressão hidrostática de uma forma mutante da proteína verde fluorescente (enhanced GFP, eGFP), a qual somente emite fluorescência característica quando enovelada na sua forma nativa. A abordagem do presente estudo foi focada no controle da bioatividade da proteína recombinante, a fluorescência, como alternativa à determinação de solubilidade da proteína, fator que não é um indicador ideal de enovelamento proteico adequado. A ação da alta pressão na solubilização dos corpos de inclusão (CI) de eGFP produzidos em bactérias E. coli recombinantes e no enovelamento da proteína foi estudada. A compressão dos CI de eGFP em 2,4 kbar durante 30 minutos promoveu a dissociação dos agregados. No entanto, a incubação nesta condição não favoreceu o enovelamento da eGFP. O processo de renaturação foi avaliado em diversas condições de descompressão após a dissociação em 2,4 kbar. Durante a descompressão gradual, o aumento da fluorescência foi obtido em pressões que variaram entre a pressão atmosférica e 1,38kbar. Os níveis mais elevados de fluorescência de eGFP foram obtidos por incubação durante várias horas a níveis de pressão entre 0,35 e 0,69 kbar. Esta condição de pressão se mostrou favorável à renaturação de eGFP e é possível que também possa ser utilizada para favorecer o enovelamento de outras proteínas monoméricas. Ainda utilizando a eGFP como modelo, verificamos que os CI desta proteína produzidos por bactérias cultivadas em menor temperatura (37ºC) possuem maior quantidade de proteína recombinante apresentando a fluorescência característica em 509 nm, ou seja, na sua forma nativa, do que os CI expressos em temperaturas mais elevadas (42ºC e 47ºC). A análise realizada por espectroscopia de infravermelho (FT-IR) também demonstrou que os CI produzidos em temperaturas mais brandas possuem maior grau de estruturas secundárias semelhantes às da proteína na sua forma nativa. Além disso, os CI produzidos a 37ºC também são mais facilmente solubilizados pela ação da alta pressão do que aqueles produzidos em maior temperatura. Conforme esperado, a renaturação da eGFP a partir de CI produzidos a 37ºC foi 25 vezes mais eficiente do que a obtida utilizando CI produzidos a 47ºC. No presente estudo demonstramos também que a dissociação dos agregados exercida pela ação da alta pressão (2,4 kbar) pode ser amplificada quando em associação com a incubação em baixa temperatura (-9ºC) e que a combinação destas duas propriedades físicas eleva a solubilização dos agregados em CI, com a consequente elevação dos rendimentos de renaturação de eGFP. Mostramos ainda no presente estudo que a cinética de renaturação de eGFP em 0,69 kbar é proporcional à temperatura de incubação (entre 10ºC e 50ºC). O nível mais elevado de fluorescência foi obtido quando a renaturação de eEGP foi realizada a 20ºC. A taxa de maturação do cromóforo da eGFP é mais fortemente afetada pela temperatura do que a taxa de enovelamento da proteína. Em conclusão, a temperatura de produção dos CI, a temperatura de dissociação dos agregados e a temperatura de enovelamento podem afetar muito o rendimento e a cinética da renaturação de eGFP em alta pressão. Os resultados do presente estudo podem abrir novas perspectivas para melhorias no processo de enovelamento de proteínas a partir de CI utilizando alta pressão. Também neste trabalho descrevemos a renaturação das proteínas de Xac, PilB e os produtos dos genes XAC2810 e XAC3272 nunca antes obtidas na forma solúvel. Os rendimentos de solubilização destas três proteínas foram muito altos, entre 75% e 89%. A proteína PilB renaturada em alta pressão apresentou atividade ATPasica elevada, o que nunca antes foi demonstrado para a PilB de Xac. pt_BR
dc.description.sponsorship Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pt_BR
dc.format.extent 87 pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.subject proteins pt_BR
dc.subject protein denaturation pt_BR
dc.subject gene recombination pt_BR
dc.subject pressure dependence pt_BR
dc.subject fluorescence pt_BR
dc.subject activity levels pt_BR
dc.subject control pt_BR
dc.subject escherichia coli pt_BR
dc.subject fourier transformation pt_BR
dc.subject infrared spectra pt_BR
dc.subject scanning electron microscopy pt_BR
dc.title Estudos de renaturação de proteínas agregadas utilizando altas pressões hidrostáticas pt_BR
dc.title.alternative Renaturation studies of aggregate proteins using high hydrostatic pressure pt_BR
dc.type Tese pt_BR
ipen.identifier.ipendoc 19020 pt_BR
sigepi.autor.atividade VALLEJO, NATALIA M.:3274:820:S pt_BR
dc.coverage N pt_BR
dc.creator.author VALLEJO, NATALIA M. pt_BR
dc.description.notasgerais Tese (Doutoramento) pt_BR
dc.description.notastese IPEN/T pt_BR
dc.description.teseinstituicao Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP pt_BR
dc.local São Paulo pt_BR
ipen.autor VALLEJO, NATALIA M. pt_BR
ipen.date.recebimento 13-06 pt_BR
ipen.identifier.localizacao T577.1 / V182e pt_BR
ipen.meioeletronico http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-31052013-100320/pt-br.php pt_BR
ipen.codigoautor 3274 pt_BR
dc.description.sponsorshipID FAPESP:08/57338-5 pt_BR
dc.identifier.doi 10.11606/T.85.2013.tde-31052013-100320


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Autor: Maprelian

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Ano de publicação: 2015

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A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.

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2. A experiência do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN/SP) na criação de um Repositório Digital Institucional – RDI, clique aqui.

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A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.

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