INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES
Repositório Digital da Produção Técnico Científica

Microfluídica, uma tecnologia aplicada à concentração de 18F para produção de radiofármacos

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dc.date.accessioned 2024-01-31T10:57:42Z
dc.date.available 2024-01-31T10:57:42Z
dc.identifier.uri http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/34432
dc.description.abstract Introdução. O uso de radiofármacos marcados com 18F para o diagnóstico clínico por imagem PET (tomografia por emissão de pósitrons) de diversas doenças tem aumentado consideravelmente. O maior radiofármaco aplicado a diagnósticos com PET é o [18F]-2-desoxi-2-fluoro-D-glicose (FDG) e a sua preparação requer a utilização de equipamentos especializados (e caros) para proteger o farmacêutico que o prepara. Assim, à medida que a demanda de radiofármacos PET aumentar, colocará uma pressão significativa nas instalações de produção de traçadores PET, a qual necessitará de investimento em novas tecnologias de produção de radiofármacos. Uma tecnologia chave desenvolvida nos últimos tempos tem sido o uso de sistemas microfluídicos. Os dispositivos microfluídicos oferecem muitas vantagens para a síntese de radiofármacos de curta duração (por exemplo, 18F)tais como: reações mais rápidas, transferência de calor eficiente, alta relação superfície – volume e rendimentos mais elevados. Embora os sistemas microfluídicos estudados para radiofármacos existam há quase 20 anos, no Brasil, até onde sabemos, esta tecnologia e estudo é inédita. Objetivos. Apresentar os primeiros resultados no desenvolvimento de um chip microfluídico para uma “microcoluna” destinada ao processo de retenção e eluição de 18F. Metodologia. A microcoluna foi usinada em vidro óptico de borosilicato – BK7 utilizando a técnica de ablação com laser de pulsos ultracurtos. Após a microusinagem, a microcoluna é preenchida com a mesma resina utilizada no cartucho convencional de síntese “Sep-Pak Accell Plus QMA Plus Light” da fabricante Waters™. Ambas são posteriormente submetidas a testes de desempenho comparativos de eficiência na fase de retenção e eluição de 18F. Resultados. Foram realizados 4 testes comparativos para ambas as fases (primeira etapa da síntese de 18F-FDG), com atividades (1,5 ± 0,3 mCi e 248 ± 11 mCi; “n = 2”). Os resultados demostraram que a eficiência da microcoluna é equivalente à da coluna convencional (QMA Plus Light) na fase de retenção (99,3% ± 0,67 vs99,6% ± 0,32). No entanto, na fase de eluição de 18F, houve uma diferença significativa entre ambas (99,93% ±0,18 vs 77,38% ± 15,54), destacando a grande vantagem da microcoluna. Conclusão. A integração do cartucho de troca iônica em um chip, com a técnica de ablação com laser de pulso ultracurto, abre as portas para chips de radiofarmácia menores e mais eficientes para a produção de 18F-FDG e outros compostos. Os resultados experimentais inéditos no Brasil demonstram que as etapas iniciais da produção de doses prontas para humanos (pré-concentração de flúor) podem ser realizadas com uma eficiência superior nos parâmetros de eluição do 18Fem comparação a síntese com cartucho convencional. pt_BR
dc.description.sponsorship Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pt_BR
dc.description.sponsorship Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pt_BR
dc.description.sponsorship Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pt_BR
dc.description.sponsorship Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) pt_BR
dc.publisher Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear - SBMN pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.title Microfluídica, uma tecnologia aplicada à concentração de 18F para produção de radiofármacos pt_BR
dc.type Resumo de eventos científicos pt_BR
dc.event.sigla CBMN pt_BR
ipen.identifier.ipendoc 30026 pt_BR
sigepi.autor.atividade ROSSI, WAGNER de:73:920:N pt_BR
sigepi.autor.atividade BERNARDES, EMERSON S.:12099:110:N pt_BR
sigepi.autor.atividade LANDULFO, EDUARDO:503:920:N pt_BR
sigepi.autor.atividade LAPOLLI, ANDRE L.:154:110:N pt_BR
sigepi.autor.atividade NARIO, ARIAN P.:14076:110:N pt_BR
sigepi.autor.atividade GOMES, ANTONIO A.:14258:920:S pt_BR
dc.coverage N pt_BR
dc.creator.author GOMES, ANTONIO A. pt_BR
dc.creator.author NARIO, ARIAN P. pt_BR
dc.creator.author LAPOLLI, ANDRE L. pt_BR
dc.creator.author LANDULFO, EDUARDO pt_BR
dc.creator.author BERNARDES, EMERSON S. pt_BR
dc.creator.author ROSSI, WAGNER de pt_BR
dc.creator.evento CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA NUCLEAR, 37. pt_BR
dc.date.evento 21-23 de setembro, 2023 pt_BR
dc.local São Paulo, SP pt_BR
dc.local.evento Porto de Galinhas, PE pt_BR
ipen.event.datapadronizada 2023 pt_BR
ipen.autor ROSSI, WAGNER de pt_BR
ipen.autor BERNARDES, EMERSON S. pt_BR
ipen.autor LANDULFO, EDUARDO pt_BR
ipen.autor LAPOLLI, ANDRE L. pt_BR
ipen.autor NARIO, ARIAN P. pt_BR
ipen.autor GOMES, ANTONIO A. pt_BR
ipen.date.recebimento 24-01
ipen.notas.internas Resumo pt_BR
ipen.codigoautor 73 pt_BR
ipen.codigoautor 12099 pt_BR
ipen.codigoautor 503 pt_BR
ipen.codigoautor 154 pt_BR
ipen.codigoautor 14076 pt_BR
ipen.codigoautor 14258 pt_BR
dc.description.sponsorshipID FAPESP: 7/50332-0; 13/26113-6 pt_BR
dc.description.sponsorshipID CAPES: 001; PROEX 88887.595780/2020-00 pt_BR
dc.description.sponsorshipID CNPq: INCT-465763/2014-6; INCT-406761/2022-1; Sisfóton 440228/2021-2 pt_BR
dc.description.sponsorshipID IPEN: 2020.06.IPEN.08 pt_BR
dc.identifier.orcid 0000-0003-1371-7521 pt_BR
dc.identifier.orcid 0000-0002-0029-7313 pt_BR
dc.identifier.orcid 0000-0002-9691-5306 pt_BR


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Autor: Maprelian

Título: loss of coolant

Tipo de publicação: Texto completo de evento

Ano de publicação: 2015

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O gerenciamento do Repositório está a cargo da Biblioteca do IPEN. Constam neste RI, até o presente momento 20.950 itens que tanto podem ser artigos de periódicos ou de eventos nacionais e internacionais, dissertações e teses, livros, capítulo de livros e relatórios técnicos. Para participar do RI-IPEN é necessário que pelo menos um dos autores tenha vínculo acadêmico ou funcional com o Instituto. Nesta primeira etapa de funcionamento do RI, a coleta das publicações é realizada periodicamente pela equipe da Biblioteca do IPEN, extraindo os dados das bases internacionais tais como a Web of Science, Scopus, INIS, SciElo além de verificar o Currículo Lattes. O RI-IPEN apresenta também um aspecto inovador no seu funcionamento. Por meio de metadados específicos ele está vinculado ao sistema de gerenciamento das atividades do Plano Diretor anual do IPEN (SIGEPI). Com o objetivo de fornecer dados numéricos para a elaboração dos indicadores da Produção Cientifica Institucional, disponibiliza uma tabela estatística registrando em tempo real a inserção de novos itens. Foi criado um metadado que contém um número único para cada integrante da comunidade científica do IPEN. Esse metadado se transformou em um filtro que ao ser acionado apresenta todos os trabalhos de um determinado autor independente das variáveis na forma de citação do seu nome.

A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.

1. Portaria IPEN-CNEN/SP nº 387, que estabeleceu os princípios que nortearam a criação do RDI, clique aqui.


2. A experiência do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN/SP) na criação de um Repositório Digital Institucional – RDI, clique aqui.

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Operando, inicialmente como uma base de dados referencial o Repositório foi disponibilizado na atual plataforma, em junho de 2015. No Repositório está disponível o acesso ao conteúdo digital de artigos de periódicos, eventos, nacionais e internacionais, livros, capítulos, dissertações, teses e relatórios técnicos.

A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.

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