INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES
Repositório Digital da Produção Técnico Científica

Avaliacao dos efeitos toxicos e mutagenicos de amostras ambientais do Rio Tiete na regiao de Suzano em Biomphalaria glabrata (SAY, 1818)

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dc.contributor.advisor Kayo Okazaki pt_BR
dc.date 2009 pt_BR
dc.date.accessioned 2014-10-09T12:26:23Z pt_BR
dc.date.accessioned 2014-10-09T14:04:24Z
dc.date.available 2014-10-09T12:26:23Z pt_BR
dc.date.available 2014-10-09T14:04:24Z
dc.identifier.uri http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9382 pt_BR
dc.description.abstract Na região de Suzano, uma grande quantidade de resíduos industriais e domésticos é despejada no Rio Tietê. Essa região merece atenção especial devido a sua proximidade com a nascente do rio. O tratamento biológico de efluentes é realizado pela ETE Suzano (Estação de Tratamento de Esgotos de Suzano) da SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial impacto de efluentes lançados no Rio Tietê por meio da análise de toxicidade aguda e da mutagenicidade em caramujos de água doce Biomphalaria glabrata. Ensaios de toxicidade aguda foram realizados em espécimes adultos e embriões nos estádios de blástula, gástrula, trocófora e véliger. Os resultados obtidos no ensaio de toxicidade aguda foram utilizados para determinar a faixa de concentração para o teste do letal dominante, que foi empregado para a detecção de mutações em células germinativas. Caramujos selvagens adultos, após o final da exposição nas soluções, foram cruzados com albinos não expostos em diferentes intervalos para avaliar os efeitos nas células germinativas em diferentes estágios da espermatogênese – 10, 17, 24, 31, 38, 45, 52 e 59 dias, para isso foram analisadas as progênies heterozigotas dos albinos quanto à freqüência de malformações. As amostras foram coletadas e transportadas pela SABESP. Os seguintes pontos foram escolhidos: P0 - Barragem Ponte Nova, P1 – 200 metros a montante da estação, P2 – o afluente da estação, P3 – o efluente tratado da estação antes do lançamento no rio e P4 – 200 metros após o lançamento do efluente no rio. Foram realizadas quatro amostragens: duas campanhas no inverno (C1 – agosto de 2006 e C3 – agosto de 2007) e duas no verão (C2 – fevereiro de 2007 e C4 – março de 2008). Nas amostras de agosto de 2006 e agosto de 2007, o afluente foi tóxico para os embriões e adultos. Os resultados foram semelhantes, com valores de CL50 de 43,04%, 41,56%, 57,16% e 60,06% para os embriões nos estádios de blástula, gástrula, trocófora e véliger, respectivamente, e 100% para caramujos adultos na primeira amostra e 48,24%, 43,71%, 55,43% e 62,64% para os embriões nos estádios de 8 blástula, gástrula, trocófora e véliger, respectivamente, e 84,16% para caramujos adultos, em agosto de 2007. A amostra de fevereiro de 2007 foi tóxica apenas para caramujos adultos, com valor de CL50 de 41,25% e a amostra de março de 2008 não foi tóxica para os caramujos adultos e embriões. Em todas as amostragens, após a descarga no rio, os efluentes tratados não foram tóxicos para adultos e embriões de B. glabrata. Não houve mutagenicidade em todas as amostras. Neste trabalho, o potencial impacto de descargas de efluentes ao biota do Rio Tietê foi observado. Foram realizadas comparações entre os ensaios normatizados de toxicidade aguda com Daphnia similis e os ensaios de toxicidade aguda com B. glabrata. Os resultados mostraram que houve resposta similar entre B. glabrata e D. similis. As novas metodologias propostas para o monitoramento da qualidade das águas: o ensaio de toxicidade aguda em adultos e embriões e o teste do letal dominante em Biomphalaria glabrata para a avaliação da mutagenicidade in vivo – mostraram ser eficientes na avaliação de amostras de água e podem ser integrados na bateria de testes já validados e empregados para o controle de poluição ambiental. pt_BR
dc.format.extent 135 pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.subject water pollution control pt_BR
dc.subject molluscs pt_BR
dc.subject lethal mutations pt_BR
dc.subject germ cells pt_BR
dc.subject biological radiation effects pt_BR
dc.subject gamma radiation pt_BR
dc.subject cobalt 60 pt_BR
dc.subject snails pt_BR
dc.subject dna damages pt_BR
dc.subject biological indicators pt_BR
dc.subject brazil pt_BR
dc.subject rivers pt_BR
dc.subject water quality pt_BR
dc.title Avaliacao dos efeitos toxicos e mutagenicos de amostras ambientais do Rio Tiete na regiao de Suzano em Biomphalaria glabrata (SAY, 1818) pt_BR
dc.title.alternative Evaluation of toxic and mutagenic effects of environmental samples of Tietê River in the region of Suzano in Biomphalaria glabrata (Say, 1818) pt_BR
dc.type Tese pt_BR
ipen.identifier.ipendoc 13810 pt_BR
sigepi.autor.atividade TALLARICO, LENITA de F.:2802:810:S pt_BR
dc.coverage N pt_BR
dc.creator.author TALLARICO, LENITA de F. pt_BR
dc.description.notasgerais Tese (Doutoramento) pt_BR
dc.description.notastese IPEN/T pt_BR
dc.description.teseinstituicao Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP pt_BR
dc.local Sao Paulo pt_BR
ipen.autor TALLARICO, LENITA de F. pt_BR
ipen.date.recebimento 09-05 pt_BR
ipen.identifier.localizacao T628.515 / T147a pt_BR
ipen.meioeletronico http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-23062009-183447/ pt_BR
ipen.identifier.inis S63 pt_BR
ipen.codigoautor 2802 pt_BR
dc.identifier.doi 10.11606/T.85.2009.tde-23062009-183447


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Autor: Maprelian

Título: loss of coolant

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A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.

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2. A experiência do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN/SP) na criação de um Repositório Digital Institucional – RDI, clique aqui.

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A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.

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